Quando você finaliza um material e precisa enviar para a impressão em uma gráfica deve saber como fechar o arquivo. Essa etapa tão importante quanto ignorada, pode causar atrasos na entrega ou, até mesmo, algo diferente do esperado pelo cliente.
Caso o arquivo tenha sido fechado em um formato que a gráfica não tem como abrir, todo o trabalho será desperdiçado.
Por isso, conhecer os diversos formatos e programas utilizados evita atrasar a produção e ajuda a cumprir os prazos estabelecidos.
Contudo, antes de enviar os arquivos para a gráfica é recomendável entrar em contato para saber qual o melhor formato.
A Ciagraph, por exemplo, conta com uma equipe especializada para atender e aconselhar sobre os melhores formatos de envio do arquivo e sua impressão.
Diferença entre arquivo aberto e arquivo fechado
Os arquivos abertos permitem alterações nas artes e no texto (se houver). Geralmente, encontramos em documentos salvos em PSD (Adobe Photoshop) e
AI (Adobe Illustrator).
Já os arquivos fechados são aqueles que enviamos para a gráfica e contém a versão final do processo de arte, como PDF. Como não permite nenhuma edição, esse formato é o mais aconselhável para enviar a gráfica.
Entretanto, conhecer as opções de arquivos que existem aumentam as chances de garantir que a impressão será correta e evitará problemas.
Principais tipos de arquivos fechados
Antes de mais nada é importante ressaltar que não é aconselhável enviar arquivos gerados com programas que fazem parte do pacote Office, como XLS, PPT, PPX e DOCX. Outro formato que não devemos enviar é o DWG, criado quando utilizamos o Autocad. São formatos que não estão dentro de padrões de impressão e vão atrasar as suas entregas.
Assim, saiba quais os melhores tipos de arquivos fechados que podem ser enviados para impressão.
Adobe PDF (Portable Document Format)
Como o nome em Inglês já indica, o PDF é um arquivo mais leve e portátil. Tem como principal vantagem ser utilizado em escala global e pode ser acessado por aplicações diversas e em várias plataformas.
O programa principal que abre esse arquivo é o Adobe Reader, mas também podemos utilizar navegadores, como o Google Chrome e o Edge.
O PDF preserva as fontes, bitmaps, gráficos e o layout com precisão. Por isso, torna-se mais indicado para jornais e revistas, entre outros materiais provenientes de editoração.
EPS (Encapsulated Postscript)
Esse formato incorpora as informações em bitmaps ou em vetores. Por isso, as impressões são mais fiéis a versão digital. Da mesma forma que o PDF, o EPS é indicado quando se conhece o programa onde foi editado ou qual é o software de leitura.
JPEG (Joint Photographic Experts Group)
O JPEF tem níveis de compactação tanto para web quanto para impressão. Contudo, não é sugerido para ser impresso, pois perde um pouco das informações e da qualidade quando o arquivo é fechado. Além disso, o tamanho do arquivo também é alterado e as artes com fundos transparentes não são suportadas.
PNG (Portable Network Graphics)
Ao contrário do JPEG, o PNG tem suporte para fundos que sejam transparentes. Também compactam imagens de alta qualidade sem que haja perdas de informações. É importante ressaltar que não é adequado para impressão, pois não suporta o padrão CMYK de cor e foi desenvolvido para ser utilizado na internet.
TIFF (Tagged Image File Format)
Esse é um formato indicado para a impressão, pois armazena imagens e fotos em alta qualidade. A maioria dos softwares gráficos suportam esse tipo de arquivo, que ainda permite a arte com fundo transparente seja compactada. O TIFF é compatível com todos os sistemas de cores.
Cuidados ao fechar o arquivo
Antes de fechar o arquivo é preciso transformar as fontes em curvas para manter a impressão fiel ao design que foi criado. Assim, envie também uma pasta com as fontes utilizadas para garantir que nada será alterado.
Outro cuidado importante é o tamanho do arquivo, pois um programa terá dificuldades em abrir algo que for pesado. Nada adiantará enviar um arquivo com uma resolução muito alta se o material onde a arte será impressão não precisar.
Geralmente os arquivos são enviados para impressão com 300 dpis. Contudo, para evitar erros é importante se basear no tipo de papel ou mídia onde a arte será impressa.
Da mesma forma, o arquivo fechado precisa ter as margens bem definidas para garantir o corte correto do material.
Antes de fazer o fechamento, assegure-se de ter deixado as seguintes bordas configuradas:
- Sangria – 3mm de cada lado para fora da área de corte para que os elementos da arte não ultrapassem os limites da página;
- Marcas de corte – servem para direcionar o refile (corte);
- Área de segurança – 3mm de cada lado para dentro da área de corte.
Com esses cuidados a sua empresa não sofrerá com nenhum problema ocasionado por problemas no envio de um arquivo muito pesado para gráfica ou um resultado de impressão inesperado.
Como finalizar o processo
Agora que você já sabe quais detalhes deve observar antes de fechar o arquivo e quais formatos pode utilizar, podemos falar sobre a finalização do processo.
Na prática, este é o momento em que você exporta o arquivo final depois de verificar se tudo está correto. Assim, basta executar os comandos de exportação no software de edição escolhido.
Sempre que tiver alguma dúvida sobre os parâmetros do fechamento de arquivo, converse com a gráfica para evitar incompatibilidades. Para garantir o sucesso de suas demandas, a Ciagraph mantém um time de colaboradores prontos a orientar seus colaboradores sobre as melhores práticas.
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